Arte Cultura e Religião


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PATRIMÓNIO CULTURAL EDIFICADO

Torre de Menagem  

 

Atualmente isolada e implantada no alto dos 1056m de altitude, a construção da Torre de Menagem recua ao século XIII e encontrava-se integrada numa estrutura militar e residencial denominada Alcáçova, que constituía um paço fortificado onde residia o alcaide-mor e sua família e que ao mesmo tempo servia de aquartelamento para a respetiva guarnição militar.

Do primitivo castelo resta a Torre de Menagem, de planta pentagonal irregular. Situada a 1056 metros de altitude, oferece uma deslumbrante perspetiva da cidade e de toda a região envolvente.

Para marcação de visita à Torre de Menagem:
www.turismo@mun-guarda.pt

Chafariz de Santo André

 

Proveniente da aldeia da Vela e construído no século XVIII é um dos chafarizes mais monumentais da cidade. Inserido no estilo barroco, entre os elementos escultóricos salientamos os motivos marinhos, como os golfinhos ou as bicas em forma de monstros.

Antigo Convento de S. Francisco

 

Fundado ainda no século XIII, o antigo Convento de S. Francisco da Guarda, de frades franciscanos, mendicantes, foi construído em local afastado das muralhas Medievais da cidade. O edifício que hoje podemos admirar e onde funciona atualmente o Arquivo Distrital da Guarda, é fruto de diversas reconstruções do edifício primitivo, sobretudo nos séculos XVI e XVII. No interior deste conjunto arquitetónico destaca-se a igreja, um pátio fechado e o claustro do convento, dominado por uma fonte de tanque circular, com coluna rematada por esfera armilar.

Antigo Paço Episcopal e Seminário

 

O conjunto arquitetónico começou a ser construído em inícios do século XVII, sob a égide do Bispo da Guarda D. Nuno de Noronha. Inserido no Estilo Chão, exibe fachadas de grande austeridade, despojadas de quaisquer elementos decorativos, à exceção da cornija, onde se inserem típicas gárgulas de canhão.

Trata-se de um amplo conjunto arquitetónico, de planta em U, no centro do qual foi construída a Capela do Paço Episcopal, ladeada a sul pelo corpo do antigo Seminário onde se encontra instalado o Museu da Guarda, e a norte o antigo Paço Episcopal, atual Paço da Cultura.

Igreja da Misericórdia

 

Localizada no arrabalde face à Porta dos Ferreiros, a Igreja da Misericórdia é um dos edifícios dos fins da Época Barroca mais imponentes da Guarda. Apesar de documentada nas fontes escritas uma igreja anterior, o edifício que atualmente podemos admirar é uma construção do século XVIII. Igreja de planta longitudinal, de escala monumental e nave única, no centro da fachada principal foi rasgado o portal de acesso, em arco abatido, enquadrado por ornatos barrocos e sobreposto pelas armas reais de D. João V. No topo da fachada um nicho abriga a imagem de Nossa Senhora da Misericórdia.

Porta e Torre dos Ferreiros

 

A criação da Cidade da Guarda e a concessão da sua Carta de Foral por D. Sancho I, a 27 de Novembro de 1199, exigiram a construção de um sistema defensivo, que incluía a alcáçova e vastos panos de muralha que circunscreviam e abrigavam casas, paços e igrejas do burgo medieval. De tempos a tempos as muralhas eram rasgadas por portas monumentais, como a Porta dos Ferreiros, protegida por uma imponente torre.

Praça Luís de Camões

 

Entre a cidade eclesiástica e a cidade laboriosa, a Praça Luís de Camões – a antiga Praça Velha – proporciona de há muito o espaço público mais central e mais concorrido, concentrando secularmente a presença do poder religioso, a Sé Catedral, e do poder civil, o edifício dos antigos Paços do Concelho, datado de 1570, com funções administrativas, políticas e judiciais. Ao redor destes imponentes imóveis encontrasse o casario nobre, pertença de famílias abastadas, de que são exemplo o Solar dos Póvoas, onde se encontra o Welcome Center da Guarda, mas também o conjunto arquitetónico seiscentista conhecido como o Edifício dos Balcões.

Sé Catedral da Guarda

 

Com a transferência da sede de Bispado de Idanha-a- Velha para a Guarda, em 1203, por influência de D. Sancho I, foi necessário promover a construção de uma Sé Catedral. Desconhecendo-se o edifício primitivo, sabe-se que a construção da atual Sé Catedral se iniciou a partir de 1390 mas, dada a envergadura do projeto, as obras arrastaram-se e o edifício só foi terminado em pleno contexto manuelino (inícios do século XVI).

O interior da Sé, de grande clareza compositiva, é de conceção gótica, merecendo relevo o retábulo monumental do altar da cabeceira, esculpido em pedra de ançã e atribuído à escola de João de Ruão, representando episódios da Vida de Cristo. As qualidades construtivas e estéticas da Sé Catedral fazem desta um dos monumentos maiores de toda a história da arquitetura portuguesa.

Solar dos Póvoas

 

Edifício construído no século XVIII, localizado na principal praça do interior do perímetro muralhado, a Praça Luís de Camões, fronteiro à antiga casa da câmara. Na sua fachada destaca-se a bela galeria avarandada do seu piso nobre. É um dos mais belos solares barrocos da cidade.

Porta d’el Rei

 

O sistema defensivo da Guarda contemplava vastos panos de muralha rasgados ciclicamente por portas monumentais, estrategicamente localizadas face ao arranque das grandes vias de circulação que punham a cidade em contacto direto com o exterior: com a Covilhã e sobretudo com Castela, via Almeida e com Celorico e a partir daqui com a legendária Estrada da Beira, uma das grandes vias de Portugal da Idade Média e da Idade Moderna, que de Celorico levava a Coimbra e a Lisboa.

Antigo Bairro Judaico

 

A presença judaica na Guarda está documentada desde o século XIII e seria uma das mais importantes da Beira Interior. Localizava-se na Paróquia de S. Vicente, no interior do perímetro amuralhado, próximo dos principais eixos viários da cidade medieval, nomeadamente a Rua de S. Vicente, a antiga Rua Direita e o Largo de S. Vicente, locais de grande circulação, que permitiam e facilitavam o desenvolvimento da atividade comercial dos membros desta comunidade. Uma das referências mais importantes era a Sinagoga, instalada numa habitação aforada ao monarca. Lá se desenrolavam algumas das atividades mais importantes da comunidade, sendo a sinagoga o cenário das práticas religiosas, mas onde também podiam ocorrer atividades de cunho educativo ou até judicial.

Igreja de S. Vicente

 

Localizada no interior das muralhas medievais e referida nas fontes escritas desde o século XIII, a Igreja de S. Vicente que hoje podemos admirar é uma reconstrução, inserida no estilo barroco, promovida pelo bispo D. Jerónimo Rogado de Carvalhal e Silva, em pleno século XVIII. A fachada principal, ladeada por duas torres sineiras, é rasgada ao centro pelo portal em arco abatido, sobreposto pelo janelão do coro-alto e pela pedra de armas do bispo.

No interior desta Igreja, de planta longitudinal, é de realçar o extraordinário trabalho azulejar, azul e branco, com molduras policromas, com figurações de cenas de Nossa Senhora e da vida de Cristo.

Porta da Erva

 

A Porta da Erva, também conhecida como Porta da Estrela, faz parte do sistema defensivo da cidade, cuja construção remonta ao século XIII.

Rua Francisco de Passos

Conhecida popularmente como Rua Direita, esta artéria constituiu-se como o eixo principal do burgo medieval, tendo sido a preferida pelos mercadores e comerciantes ao longo dos séculos. No seu percurso descobrem-se casas de fachada quinhentista, onde se destacam a ornamentada janela manuelina, mas também edifícios de arquitetura filipina, embelezados pelas janelas de canto e as gárgulas de canhão.

Antigos Paços do Concelho

 

A antiga casa da câmara da Guarda está localizada na principal praça da cidade (a atual Praça Luís de Camões), face à Sé, no centro do espaço amuralhado. O edifício é datável de cerca de 1570 e assinala a entrada ou a afirmação da arquitetura do Renascimento na cidade da Guarda.

A fachada principal é dominada por um pórtico monumental, desenvolvido em arcadas assentes sobre monumentais pilares e no segundo piso três janelas de sacada a ladearem dois brasões, o brasão da Cidade e o brasão do Reino, à esquerda. A fachada é encimada por uma imponente cornija em que se inserem elegantes gárgulas de canhão e a que se sobrepõem esferas armilares e urnas decorativas.

Museu da Guarda

 

O Museu da Guarda assume como missão o estudo, a conservação e a divulgação das suas diversas coleções bem como o desenvolvimento de ações de extensão cultural que fomentam a sua capacidade de comunicação, cumprindo assim as suas relevantes tarefas de serviço público.

Antigo Sanatório da Guarda

A privilegiada localização da Guarda conferiu-lhe uma superioridade climática que ainda hoje continua a ser reconhecida. As origens do Sanatório Sousa Martins remontam aos finais do século XIX, período da História em que Portugal começou uma luta estruturada contra a tuberculose. A 18 de maio de 1907, a Rainha D. Amélia e o Rei D. Carlos I inauguraram os Pavilhões do Sanatório, atualmente classificados como conjunto de Imóveis de Interesse Público.

A Autoridade Florestal Nacional declarou o conjunto de árvores centenárias também de interesse público, das quais se destacam as sequoias gigantes, Sequoiadendron giganteum.

Museu de Tecelagem dos Meios

Este equipamento funciona numa antiga fábrica de Cobertores de Papa, fundada em 1954.
O Museu de Tecelagem dos Meios deve ser entendido como uma oficina de tecelagem, uma vez que todos os teares da antiga fábrica estão funcionais e a produzir.

O seu acervo é maioritariamente composto por artigos ligados à temática da pastorícia, transumância e aproveitamento da lã de ovelha. Um dos pisos do Museu é totalmente ocupado por teares necessários ao fabrico dos cobertores de papa.