Descrição Guarda

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A Guarda é uma cidade portuguesa com 26 565 habitantes, inserida no concelho homólogo com 712,11 km² de área e 42 541 habitantes (CENSOS 2011). O município é limitado a nordeste pelo município de Pinhel, a leste por Almeida, a sudeste pelo Sabugal, a sul por Belmonte e pela Covilhã, a oeste por Manteigas e por Gouveia e a noroeste por Celorico da Beira. É ainda a capital do Distrito da Guarda que tem uma população residente de 173 831 habitantes. Situada no último contraforte Nordeste da Serra da Estrela, a 1056 metros de altitude, sendo a cidade mais alta de Portugal. Situa-se na região centro de Portugal e pertence à sub-região estatística da Beira Interior Norte.

A Guarda é a cidade mais alta de Portugal. A sua situação altaneira justifica a designação de “escudo da Estrela”. Aqui, respira-se ar limpo, leve e sadio. O clima é de montanha e a fertilidade dos vales garantem sabores divinos.

Herdeira de um património cultural rico e único, a Guarda encerra nas suas muralhas mais de 800 anos de História. No ponto mais alto da cidade ergue-se a Torre de Menagem, símbolo máximo de toda a estrutura defensiva, e sinal da altivez destas gentes que, ao longo dos séculos, defenderam a fronteira. Uma visita a este espaço, ajudará a compreender a importância que a Guarda teve na consolidação das fronteiras do atual território Português.

A transferência da sede episcopal da Egitânea (Idanha-a-Nova) para a Guarda revelou-se um momento marcante na História da cidade. Impunha-se a construção de raiz duma Catedral digna da sua importância. O Templo é gótico com traços estéticos que se prendem com os tempos e artistas que participaram na construção. A planta é a das catedrais góticas, onde se destaca o retábulo da capela-mor, em pedra de ançã, atribuída a João Ruão.

No exterior a Catedral exibe magníficos trabalhos em granito, onde os pináculos, e as gárgulas se impõem.

Mais de oito séculos de História encerram uma dualidade cultural e religiosa entre Católicos e Judeus, legando à cidade uma valiosa herança. Escondidos nas ruas estreitas da cidade, existem pormenores únicos da arquitetura civil e militar e também marcas de um património para, muitos desconhecido, que merece um olhar atento.

Forte e Farta como a cidade assim se caracteriza a gastronomia do nosso concelho.

A somar à história da cidade com mais de oito séculos, ao belíssimo património cultural e natural, o concelho tem para oferecer uma imensa hospitalidade e uma gastronomia rica e variada baseada na boa tradição beirã.

A maioria dos pratos tradicionais são confecionados com produtos agrícolas criados nos férteis vales que circundam a cidade. À arte, ao engenho e ao saber de outros tempos juntam-se hoje novas técnicas e sabores.

O caldo de grão, a sopa de castanha, as trutas, o bacalhau à Conde da Guarda, o bacalhau assado à lagareiro, bem regado com azeite novo; as morcelas, os torresmos, o bucho com grelos e cabrito assado em forno de lenha. As cerejas, maçãs, e pêssegos, ainda hoje produzidas nos vales e de sabor inigualável. Para terminar a sua refeição não deixe de provar as deliciosas sobremesas: o arroz-doce, o leite-creme, o paparote, as filhoses, o requeijão com doce de abóbora e o tão afamado e delicioso queijo da serra.